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09/09/2019

A Aterosclerose

 

 

Em países desenvolvidos houve significativa redução na mortalidade por doenças cardiovasculares nos últimos 30 anos. Entretanto, as doenças cardiovasculares ainda representam a principal causa de morte e, em países em desenvolvimento, sendo o Brasil um dos representantes, tem se observado elevação rápida e expressiva da taxa de mortalidade por doenças cardiovasculares.

O que é aterosclerose?
Em condições normais, a parede dos vasos é composta de três camadas, camada adventícia, camada média e a camada mais interna, denominada de íntima ou endotelial.
A aterosclerose é um processo patológico crônico e sistêmico, caracterizado por resposta inflamatória e fibroproliferativa da parede arterial. A aterosclerose frequentemente ocorre em todos os leitos arteriais, incluindo aorta e suas ramificações principais (artérias carótidas renais, ilíacas e femorais), mas regiões de curvaturas ou bifurcações dos vasos sanguíneos são mais propensas à formação da placa aterosclerótica.

 

A aterosclerose inicia-se com lesão na camada endotelial causada, por exemplo, por altos níveis séricos de colesterol e triglicerídeos, forças hemodinâmicas, depósito de complexo imune, irradiação, ou produtos químicos. A lesão endotelial leva ao aumento da permeabilidade vascular e acúmulo de lipoproteínas, principalmente LDL (lipoproteína de baixa densidade) na camada íntima. Esses lipídios que se acumulam no endotélio serão oxidados por espécies reativas de oxigênio (ERO), liberadas pelas células endoteliais e por macrófagos. A oxidação da LDL e a ativação de macrófagos estimula a produção de citocinas, que recrutam mais células inflamatórias, desencadeando assim um processo inflamatório crônico.

A aterosclerose promove redução do fluxo sanguíneo pelo estreitamento e enrijecimento das artérias devido ao acúmulo de gordura na parede mais interna do vaso sanguíneo.

A aterosclerose tem como principais causas hipercolesterolemia, hipertensão arterial, diabetes, obesidade, sedentarismo, tabagismo, envelhecimento e suscetibilidade genética individual. O desenvolvimento do processo aterosclerótico pode levar a diversas consequências clínicas como infarto do miocárdio, insuficiência renal, doença vascular periférica, entre outras.
Para saber os últimos estudos sobre os tratamentos da aterosclerose, siga nossos próximos posts.

 

 

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