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09/09/2019

A Esclerose Múltipla

A esclerose múltipla (EM) é uma doença crônica do sistema nervoso central que afeta em torno de 35 mil brasileiros, em sua maioria mulheres, entre 20 e 50 anos. Na EM, o sistema imunológico começa a agredir a bainha de mielina (capa que envolve todos os axônios) que recobre os neurônios, o que compromete a função do sistema nervoso. Esse ataque do sistema imune interfere na capacidade do cérebro e da medula espinhal em controlar funções cotidianas básicas como caminhar, enxergar, falar, urinar entre outras.

 

 

A fase inicial da esclerose múltipla é bastante sutil. Os sintomas são transitórios e podem ocorrer a qualquer momento, com duração de aproximadamente uma semana. A pessoa pode passar dois ou três anos apresentando pequenos sintomas sensitivos, turvações da visão ou alterações no controle da urina sem dar importância a esses sinais, porque, depois de alguns dias eles desaparecem. Com a evolução do quadro, aparecem os sintomas sensitivos, motores e cerebelares de maior magnitude representados por fraqueza, formigamento nas pernas ou de um lado do corpo, visão dupla ou perda visual prolongada, desequilíbrio, tremor e descontrole dos esfíncteres.

 

 

Basicamente, de acordo com as manifestações dos sintomas, a EM pode ser subdividida em:
1. Esclerose Múltipla Remitente Recorrente (EMRR);
2. Esclerose Múltipla Primária Progressiva (EMPP);
3. Esclerose Múltipla Secundária Progressiva (EMSP).

 

 

A forma mais comum de esclerose múltipla é a EMRR, que evolui em surtos cujos sintomas ocorrem de maneira súbita com posterior recuperação parcial ou total dos mesmos. A EMPP evolui sem surtos, mas com sintomas progressivos acumulados ao longo do tempo. Por outro lado a EMSP se desenvolve em indivíduos que possuem, inicialmente, a forma remitente recorrente, com sintomas lentos e progressivos com o tempo.

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