Dia Nacional da Ciência e do Pesquisador Científico

      Em 2001, através da Lei n. 10.221/2001, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso sancionou o Dia Nacional da Ciência, com o objetivo de comemorar essa data em todos os estabelecimentos educacionais do país. Como já menicionado em várias matérias do CRID (mas é importante ressaltar) a Ciência e tecnologia tem um papel transformador na sociedade. Vimos que após milhões de mortes em decorrência da COVID-19, a tão sonhada vacina ficou pronta e começou a ser produzida em alta escala e em tempo record, isso graças a muitos alunos de trabalho com tecnologias vacinais. Com a chegada destas vacinas os números de mortes e de internações reduziram de forma estrondosa e aos poucos a normalidade no cotidiano das pessoas vem sendo retomada.

     Desde sua fundação, em 2013, o CRID formou centenas de pesquisadores, os quais estão espalhados por várias partes do Brasil e do mundo. Dezenas de artigos de alta qualidade e impacto foram publicados e perguntas importantes foram respondidas. Hoje, pesquisadores do CRID tem artigos publicados nos maiores periódicos do mundo, como Natue Medicine, Immunity e Blood, sendo o impacto dos trabalhos apenas uma consequência de sua qualidade e importância.

     Nossos Pesquisadores Principais estão entre os mais citados do Brasil, sendo a segunda posição do ranking atribuída ao professor Fernando Cunha, nas áreas de Imunologia e Medicina, nomes como o dos professores João Santana, Dario Zamboni, Helder, Thiago Cunha, eJosé Carlos também aparecem na lista. Apenas nas duas últimas semanas, quatro artigos sob autoria de pesquisadores cridianos foram depositados em plataformas de Preprint, com descobertas a cerca do eixo imunidade e sistema nervosa e também sobre a resposta imune ao Sars-Cov-2. 

     Nos últimos trabalhos pioneiros no Brasil sendo publicados, como o artigo do Dr. Jeimisson, realizado sob orientação da professora Rita Tostes, que elucida a modulação da resposta imune induzida pela testosterona durante a terapia de afirmação de gênero em pessoas trans masculinas, prejuizos cardíacos causados, bem como chama atenção para a necessidade de mais estudos e de melhorias neste procedimento. Tivemos também o Trabalho publicado pela Dra Ana Carolina, juntamente com o doutorando Douglas dos Santos e a MSc. Tamara Rodrigues, realizado sob orientação da professora Larissa Cunha, publicado na eLife, mostrando o papel deletério da eferocitose durante a infecção pelo vírus da COVID-19.

     Sendo hoje uma data de simbolismo impar para a comunidade científica brasileira, aproveitamos a oportunidade para desejar um feliz dia a todos estes guerreiros que trabalham, infelizmente, com baixo reconhecimento, remuneração, nenhum direito trabalhista (pensando em pós-graduandos e pós-doutorandos) e por vezes não se tem bolsas de estudos.