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03/06/2016

Discussão de Artigo Científico – 06/06/16

DIA: 06/06/2016 (segunda-feira)

LOCAL: Sala de Seminários II – Prédio Central – FMRP

HORÁRIO: 11:00 horas

Artigo

Defeitos amplos no metabolismo energético de leucócitos promovem à imunoparalisia na sepse.

A resposta imunológica durante a fase aguda da sepse é caracterizada pela inflamação e ativação de mecanismos imunológicos efetores a fim de eliminar patógenos. Por outro lado, durante a fase tardia, o sistema imunológico muda para um perfil anti-inflamatório reduzindo a inflamação para iniciar o processo de reparo tecidual. Entretanto, uma ativação exacerbada de mecanismos moduladores durante esta fase pode levar a um quadro de imunoparalisia, aumentando a suscetibilidade a infecções secundárias e piorando o resultado clínico. Recentemente, Cheng e colaboradores observaram que os leucócitos de pacientes com sepse sofrem uma profunda mudança no perfil metabólico e transcricional durante a ativação inicial resposta imunológica, alterando o metabolismo celular basal de fosforilação oxidativa para glicólise aeróbica. O bloqueio da via de sinalização de mTOR, um importante regulador da via glicolítica, reduziu a produção de citocinas e aumentou a mortalidade de camundongos com infecção fúngica sistêmica. Além disso, foi observado que monócitos submetidos a tolerância induzida por LPS ou isolados de pacientes sépticos apresentam defeitos metabólicos generalizados que suprimem a habilidade de produção de citocinas, levando ao quadro de paralisia imunometabólica. Finalmente, a terapia com IFN-gama em pacientes sépticos restaurou parcialmente a capacidade de montar uma resposta glicolítica em monócitos imunotolerantes, representando um potencial alvo terapêutico na sepse.

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