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11/05/2016

Discussão de Artigo Científico – 16/05/16

DIA: 16/05/2016 (segunda-feira)

LOCAL: Anfiteatro Pedreira de Freitas – Prédio Central – FMRP

HORÁRIO: 11:00 horas

Artigo

Os linfócitos Th17 são cruciais no desenvolvimento de doença autoimunes, como artrite reumatoide, esclerose múltipla, Lúpus, doenças intestinas inflamatórias, etc. Os fenômenos desencadeados por estas células estão associados a produção de citocinas pró-inflamatórias, tais como IL-17A, IL-17F, IL-21 e IL-22. A fosforição do fator de transcrição STAT3 é crítico no desenvolvimento da resposta Th17, sendo essa fosforilação controlada por quinases e fosfatases. Uma família de fosfatases, com mais de 30 membros em mamíferos, é a das DUSPs (fosfatases com especificidade dual). Sabe-se que alguns dos seus membros reduzem a resposta de diversas células do sistema imune, como macrófagos. No entanto, não era conhecido o papel dessa família de fosfatases na fosforilação do STAT3 e consequentemente na resposta Th17. Assim, o presente trabalho demonstra que dentre todas as DUSPs, a DUSP2 é expressa preferencialmente em órgãos linfoides, e modula negativamente a diferenciação de linfócitos Th17 in vitro e in vivo (modelo de colite), o que está associado a fosforilação do STAT3. De forma interessante, esse processo é controlado pela interação física entre DUSP2 e STAT3, levando assim a sua desfosforilação e consequentemente inibição da sua migração para o núcleo e transcrição de genes relacionados a resposta Th17. Por fim, pacientes com colite ulcerativa apresentam redução na expressão de DUSP2, o que está associado ao processo de metilação na região promotora do gene que codifica essa fosfatase. Desta forma, a resposta Th17 perde um mecanismo regulador, levando ao processo inflamatório característico da colite ulcerativa.

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