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24/05/2022

Estudantes do Marista Escola Social Irmão Rui visitam laboratórios do CRID

     Na última quinta-feira, estudantes do 8° e 9° ano do ensino fundamental do Marista Escola Social Irmão Rui vieram à Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto/USP para conhecer a instituição e ter um primeiro contato com a pesquisa de alto nível desenvolvida nos laboratórios do CRID. “O projeto Eureka (projeto de iniciação científica do Marista) faz parte da Jornada Ampliada da escola e é uma iniciativa do colégio em parceria com pesquisadores da Universidade de São Paulo, a ideia do projeto é que os alunos tenham uma vivência do que é Ciência, do que é fazer ciência, do que é o método científico, de como é a vida de um pesquisador e onde eles vivem [...] Nosso projeto busca mostrar aos alunos o mundo da ciência como um mundo acessível, que as pessoas podem acessar e caso queiram podem vir a se tornar pesquisadores, no futuro’’, disse a doutora Karla Cristina Stropa Goulart, articuladora de ciências da natureza da escola.

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Estudantes e profissionais do Centro Educacional Marista Irmão Rui.

     Inicialmente os alunos conheceram as dependências do Prédio Central. Guiados pela difusora científica do CRID, Isabella Alves e pela doutoranda em Imunologia, Nayara Pereira. Lhes foi falado sobre a história da Universidade, seus cursos e formas deingresso, bem como acerca das políticas públicas de ingresso e permanência estudantil.

 

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Estudantes conhecendo as dependências do prédio central da faculdade.

     Após o tour pelas dependências do prédio central da faculdade, os alunos conheceram o Laboratório de Patogenicidade Microbiana e Imunidade Inata, administrado pelo Prof. Dr. Dario Simões Zamboni. A pós-doutoranda Camila Caetano apresentou o laboratório aos estudantes, falando sobre os principais equipamentos e explicando aos “talvez futuro cientistas” acerca da cultura de células, do cultivo de bactérias patogênicas e das interações patógeno-hospedeiro estudadas no laboratório. Eles ainda puderam ver, ao microscópio óptico, culturas de Macrófagos Derivados de Medula Óssea (BMDMs) e de células imortalizadas.

 

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Pós-dotouranda Camila Caetano explicando os princípios de cultura celular e mostrando as células para os estudantes.

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Estudante visualizando cultura de células imortalizadas.

     Em seguida, os alunos migraram para o Laboratório de Inflamação e Dor e puderam, sob supervisão da mestranda Bruna Manuella Silva, visualizar neurônios ao microscópio de fluorescência, além de aprender um pouquinho sobre as pesquisas desenvolvidas pelo seu grupo. Por fim, seguiram para o Laboratório de Pesquisa em Doenças Metabólicas, supervisionado pelo Prof. Dr. Luiz Osório Silveira Leiria, onde puderam visualizar adipócitos, também em microscopia de fluorescência, sob supervisão da doutoranda Nayara.

Os estudantes se mostraram bastante empolgados e curiosos, sempre atentos, anotando e perguntando bastante. "Essa oportunidade que a USP dá para gente, de poder vir aqui, conhecer e aprender mais coisas é muito interessante, a gente tinha muita curiosidade de saber como é a célula, o núcleo, citoplasma e etc, saber mais sobre as doenças e sobre a ciência de um modo geral. Eu gostei muito de ver os neurônios no microscópio e da explicação sobre as vacinas". Disse a estudante do 8° ano B, Ana Lívia.

É importante ressaltar que não deve existir distância entre academia e sociedade, a Universidade é pública, custeada com dinheiro público, portanto ela é de todos e para todos. É um imenso prazer para o CRID receber as escolas em nossos laboratórios e poder compartilhar um pouco do que descobrimos. Receber crianças em nossas dependências é especialmente interessante, pois sua energia, positividade e curiosidade são um estímulo a mais para continuar-mos.

 

Por Samuel dos Santos Oliveira, Difusão CRID.

 

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