06/03/2025
Mononucleose no Carnaval: O que você precisa saber para se proteger
Mononucleose Infecciosa: O Perigo da "Doença do Beijo" no Carnaval
O Carnaval é um período de celebração, encontros e muita animação, mas também pode ser um momento de maior exposição a infecções virais, como a mononucleose infecciosa, popularmente conhecida como a "Doença do Beijo". Causada principalmente pelo vírus Epstein-Barr (EBV), essa infecção é transmitida principalmente pela saliva, tornando beijos na boca, compartilhamento de copos, garrafas e talheres, além do contato próximo com secreções de uma pessoa infectada, meios comuns de contágio. Embora menos frequente, a transmissão também pode ocorrer por espirros e tosse.
Os sintomas da mononucleose podem demorar de quatro a seis semanas para aparecer, o que significa que o contágio ocorrido durante as festividades pode se manifestar apenas semanas depois. Entre os sinais mais comuns estão febre alta e persistente, dor de garganta intensa, que pode ser confundida com amigdalite, inchaço dos gânglios linfáticos no pescoço e nas axilas, cansaço extremo e prolongado e, em casos mais graves, aumento do fígado e do baço. Essa última complicação pode ser perigosa, já que a ruptura do baço é um risco associado à infecção.
Embora a mononucleose não tenha um tratamento específico, os sintomas podem ser controlados com repouso, hidratação e medicação para alívio da febre e da dor. No entanto, a recuperação pode levar semanas ou até meses, afetando significativamente a rotina de estudos e trabalho. Além disso, a infecção pode levar a complicações mais graves, como hepatite, comprometimento do sistema imunológico e, em casos raros, até o desenvolvimento de linfomas.
Por isso, é essencial adotar cuidados básicos para reduzir os riscos durante o Carnaval. Medidas simples, como evitar compartilhar objetos de uso pessoal, manter uma boa higiene lavando as mãos com frequência e cuidar da imunidade com uma alimentação equilibrada e hidratação adequada, fazem toda a diferença. Se, após o período festivo, surgirem sintomas como febre persistente, fadiga extrema e dor de garganta intensa, é fundamental procurar um médico para avaliação e diagnóstico adequado.
A diversão do Carnaval não precisa ser interrompida, mas a saúde deve estar sempre em primeiro lugar. Atente-se aos sintomas e cuide-se!
Saiba mais informações em
https://www.gov.br/ebserh/pt-br/hospitais-universitarios/regiao-sudeste/hc-ufu/comunicacao/noticias/o-que-voce-precisa-saber-sobre-a-doenca-do-beijo
https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/noticias/2023/fevereiro/doenca-do-beijo-sapinho-e-herpes-saiba-qual-a-diferenca-e-como-se-proteger-de-infeccoes-comuns-no-carnaval
https://agenciabrasilia.df.gov.br/2025/02/23/carnaval-fique-atento-para-as-doencas-mais-transmitidas-durante-a-folia/