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29/11/2023

Tostes Lab participa de publicação de capítulo de livro!

No dia 29/10/23 foi publicado um capítulo no livro "Neuroendocrinologia Cardiovascular” escrito pela Profª. Rita Tostes da FMRP e Tiago Costa - Pós Doc. na Universidade da Carolina do Sul, EUA, (associados ao CRID) com o tema “Diferenças sexuais na função vascular".

 

O capítulo trata sobre hormônios sexuais e a função vascular, reunindo artigos da literatura clássica e novos, com tecnologia de alto rendimento que mostram como os hormônios sexuais (testosterona, estrogênio e progesterona) impactam tanto na parte funcional dos vasos mas também como contribuem para o desenvolvimento de doenças.

 

De acordo com o abstract do capítulo, o sexo é uma importante variável biológica que impacta diversas funções do organismo nos níveis genético, molecular e celular. As diferenças sexuais são observadas em todos os componentes do sistema vascular – células do músculo liso vascular, células endoteliais e da adventícia – bem como nos mecanismos que controlam a função vascular, incluindo os sistemas nervoso, cardíaco, renal, imunológico e hormonal.

 

As diferenças entre os sexos são observadas não apenas nas condições de saúde, mas também no curso, nos resultados e nas complicações de muitas doenças, incluindo as doenças cardiovasculares. A hipertensão arterial, por exemplo, tem maior incidência em homens do que em mulheres da mesma idade até a menopausa, mas sua incidência é maior em mulheres na pós-menopausa do que em homens da mesma idade. 

 

No capítulo, é fornecida uma breve visão geral das diferenças sexuais nos mecanismos fisiológicos que controlam a função vascular. É dada especial atenção às diferenças sexuais na função do tecido adiposo endotelial e perivascular (PVAT) e, sempre que possível, o papel dos cromossomas e das hormonas sexuais nas diferenças sexuais na (dis)função vascular também é discutido. O impacto dos hormônios sexuais no sistema vascular da população transgênero e como isso pode influenciar as perspectivas clínicas sobre os protocolos hormonais também são considerados.

 

Fonte: https://link.springer.com/chapter/10.1007/978-3-031-39995-4_4 

 

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