04/06/2025
USP e Fiocruz firmam parceria para acelerar a pesquisa translacional no Brasil
A Universidade de São Paulo (USP) e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) oficializaram, em 27 de maio de 2025, um acordo de cooperação voltado à criação de uma Plataforma de Pesquisas Translacionais no campus da USP em Ribeirão Preto. A iniciativa tem como objetivo transformar descobertas científicas em soluções concretas para a saúde da população, conectando ciência básica, inovação tecnológica e necessidades do Sistema Único de Saúde (SUS).
O projeto prevê a construção de um centro de excelência com aproximadamente 5 mil m², reunindo laboratórios de biossegurança, biotérios, salas multiuso e espaços destinados à pesquisa clínica e experimental. O modelo de gestão será compartilhado entre as duas instituições, integrando pesquisadores de diferentes áreas e promovendo a formação de equipes interdisciplinares, com foco em doenças infecciosas, autoimunes, oncológicas e condições associadas às mudanças climáticas.
A nova plataforma será um polo estratégico para o desenvolvimento de terapias avançadas, tecnologias diagnósticas e medicamentos, com ênfase em desafios complexos da saúde pública brasileira. Além da produção de conhecimento, o espaço funcionará como ambiente formativo, estimulando a capacitação de estudantes, pós-graduandos e jovens cientistas em áreas-chave da pesquisa translacional.
Segundo o reitor da USP, Carlos Gilberto Carlotti Junior, a parceria representa uma convergência virtuosa entre instituições públicas de excelência. “A união entre a Fiocruz e a USP cria um ambiente de inovação com grande potencial de impacto social e científico, reafirmando o compromisso da universidade com a saúde e o desenvolvimento do país.”
Para o presidente da Fiocruz, Mário Moreira, a plataforma reforça o papel estratégico da ciência nacional. “Queremos construir soluções que dialoguem diretamente com as demandas do SUS e da população, a partir da pesquisa integrada e do conhecimento compartilhado.”
A expectativa é que a estrutura comece a ser implantada ainda em 2025, com recursos captados por meio de parcerias institucionais, agências de fomento e do setor público. O projeto também prevê a atuação de pesquisadores visitantes e colaborações internacionais, ampliando o alcance e a relevância global da iniciativa.
Ao unir duas das principais instituições científicas do país, a nova plataforma representa um marco para o fortalecimento da pesquisa translacional no Brasil, contribuindo para a inovação em saúde, a soberania científica e a resposta a desafios emergentes no campo biomédico.
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