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Laboratório de Biologia Óssea – LaBiO

O Laboratório de Biologia Óssea reúne metodologias específicas para o estudo de mecanismos envolvidos no remodelamento ósseo e no processo de reabsorção óssea em modelos experimentais, bem como na avaliação in vitro de mecanismo celulares e moleculares envolvidos na diferenciação e função dos osteoclastos. Dentre os modelos experimentais realizados pelo nosso grupo de pesquisa incluem: o modelo de osteoporose induzida por ovariectomia, diabetes, obesidade, artrite reumatóide e osteoartrite, doença periodontal, doença periapical e movimentação ortodôntica. As principais metodologias utilizadas para análise de perda óssea ou do remodelamento ósseo nesses modelos experimentais são: a microtomografia computadorizada para análise dos parâmetros ósseos e avaliação tridimensional do tecido ósseo; histomorfometria, imunohistoquímica e imunofluorescência para marcação dos osteoclastos e células imuno-inflamatórias no tecido avaliado; PCR em tempo real para análise da expressão gênica dos marcadores específicos de osteoclastos e células inflamatórias; Western blot para avaliação da expressão proteica desses marcadores, dentre outros. Ainda, para estudo dos mecanismos envolvidos durante essas patologias, o LaBiO possui animais deficientes condicionais gerados pela Recombinação Cre-loxp, o qual possibilita uma avaliação mais específica do papel do gene em estudo na diferenciação e função da célula ou do tecido alvo. 
O LabiO também é um laboratório especializado no cultivo de osteoclastos in vitro, tanto de origem animal quanto humano, e na avaliação da diferenciação e atividade dessas células. A diferenciação dos osteoclastos é avaliada por meio da quantificação do número de células diferenciadas e avaliação dos marcadores osteoclastogênicos por PCR em tempo real e Western blot. Para avaliar a atividade dos osteoclastos é realizado o ensaio de reabsorção em placas de hidroxiapatita ou discos de ossos, onde as lacunas de reabsorção são coradas e quantificadas. Ensaios de imunofluorescência são utilizados para a análise da formação do anel de actina, uma importante característica dos osteoclastos maduros e ativos.

Em nosso laboratório trabalhamos basicamente com duas linhas de pesquisa que são:
•    Mecanismos envolvidos na reabsorção óssea em modelos experimentais de inflamação;
•    Mecanismos celulares e moleculares envolvidos na diferenciação e função de osteoclastos.


O osso é um tecido dinâmico que passa por constante remodelação, caracterizada principalmente pela aposição e reabsorção óssea, realizadas por osteoblastos e osteoclastos. A diferenciação e ativação destas células demandam um alto gasto energético, portanto, avaliar as vias metabólicas envolvidas durante esse processo é essencial. Dessa forma, em nosso laboratório temos estudado diferentes vias metabólicas tais como a mitofusina 2, uma proteína envolvida na interação entre o retículo endoplasmático e as mitocôndrias; a AMPK, um sensor do gasto energético nas células, bem como a via das hexosaminas, sendo a O-GlcNAcilação de proteínas um processo fundamental para a osteoclastogênese. 
A NET é liberada por neutrófilos, o qual participa do processo inflamatório/infeccioso em diversas doenças e, outra linha de pesquisa que vem sendo desenvolvida em nosso laboratório é avaliar o papel das NETs no processo inflamatório e de reabsorção óssea em casos de doença osteolítica. 
 

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